quinta-feira, 4 de junho de 2015

DEVOTU DI SAUM BRAIS DIZ QUE VEM PELAÍ PUXANDO FOGO!!!


Devotu Di Saum Brais a cada dia potencializa suas crises delirantes. É como subvive para tentar subverter a ordem dos fatos e os rumos da verdade... É uma espécie de historiador cujo discernimento (?) se assenta na contrafação.  

Devotu Di Saum Brais entende a construção do processo de comunicação como descarga que irrompe dos pés para elaboração na cabeçorra entranhada de vinhaça, roçando nas reentrâncias dos seus costados, para chegar ao cocuruto...

"No jogo do bicho, a relação das apostas feita pelo bicheiro; a lista do bicho" se denomina moralista.


Bicho moralista tambem teria o direito de pleitear mandato de qualquer coisa...


Na ânsia de achar pela lei do menor esforço o fazer nada, porque nunca fez nada mesmo, eleva seu transtorno obsessivo-compulsivo ao ponto extremo do embotamento mental.


Gênio das coisas reversas, embriaga-se para viver nas pontas dos dedos sujos a fantasia compartilhada com o próprio ou impróprio alter ego e meia dúzia de iguais/desiguais.


Devotu Di Saum Brais chegou a tal estado de demência, que está alinhavando, na base do controlC/controlV um pretenso código moral para o serviço público e para a iniciativa privada, pelo qual nenhum tipo de atividade em Choriso seja remunerado. 


Socialismo moreno.


E tudo poderia ficar bem. Ou de mal(a) pior...


Um patife não faz só patifaria mas, também, pastel de vento e a gronga de massa que não seria cinzenta, na desvairada linha de "pensamento" duma crônica de agressão aos costumes e às pessoas ou tratado filosófico da inutilidade...

domingo, 26 de abril de 2015

Já começou o tititi para futuras eleições da Alcaidaria e da Casa de Vereação


No dizer de Maquiavel

Os fins justificam os meios

"O leão não é capaz de se defender das armadilhas, assim como a raposa não se sabe defender dos lobos. Deve, portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para espantar os lobos.”

O pacto entre carreiristas/oportunistas políticos sempre tem conotações muito antigas, mas vale:

1)quem sacaneou, humilhou e deixou humilhar  seu vice-alcaíde no passado não tão distante prometa não sacanear mais, porque certas sacanagens não têm preço;

2)quem foi sacaneado, perdoe a sacaneação, porque não valeria a pena perder tempo num pacto de poder com gente de votos difusos, principalmente em tempos de eleição;

3)quem se envaideceu e tirou o máximo proveito social, pessoal e talvez patrimonial como gestor de todo o dinheiro municipal de Choriso e casou e batizou na alimentação do clientelismo desbragado, deve compartilhar os processos fiscais de improbidade que já despontam em Choriso ou possam estar a caminho, mantendo a palavra empenhada, ainda que se assuste com o fantasma de inelegibilidade;

4) quem já foi fornecedor privilegiado, com igrejas ou sem igrejas nos seus caminhos de bênçãos reais, que pense em vender mais e mais numa eventual vitória, que toda gestão precisa de mais e mais recordes de impostos antes alimentados por custeio de campanhas eleitorais.

continua


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Papagaio de piratas

O que era doce no nome agora foi considerado mais doce ainda.

Lugarejo de povoamento mais antigo da ex-Sorriso, hoje, Choriso, o doce saiu do fundo do poço.

E onde está mesmo este poço que era só doce?

--E agora é de mel?

Nem tanto, nem tanto!

Ele fica no meio da rodovia CHOROSA 02 que teve suas obras copiadas tais quais as picadas e veredas pisadas e repisadas nos matos antigos pelos mercadores, pelos tangedores de vacas e bodes e pescadores de águas doces e salgadas.

Tem tanto ziguezague caminho a fora, que até os camaleões, os tejus, as cobras e outros bichos rastejantes já arribaram do lugar, desde quando começou a zoadeira das máquinas pesadas.

Pois a CHOROSA 02 foi inaugurada com foguinhos, foguetes e foguetões. Aconteceram também ruídos de traques e bombinhas antes da entrada triunfal dos chefes da governança, o que sai e o que entra.

Desde muito cedo que o povo começou a se acostar. Mais de longe e depois mais de perto. Demonstrar prestígio --em fotos-- ao lado de gente que ocupe cargo importante é o hobby e um gozo indizível pra políticos do interior. Principalmente praqueles que estão afastados do poder e sonham com volta.

Claro, muito claro, que nessa hora aparecem elas&eles pra subir a palanque sem convite, fazer gesto de que vai abraçar quem já está lá, fingir que se desequilibra e conseguir rebocamento para o estrelato, mesmo sob os olhares desconfiados, críticos e irônicos do povo cismado...

Mal acontecIa a bênção da placa metálica de inauguração da CHOROSA 02, já pipocavam na rede social Faça-a-Boca as postagens de abraços, não abraços, apenas olhares de falsa cumplicidade ou nem mesmo cruzamento dos ditos cujos.

Supoem as linguas ferinas que há muito sentido em a segunda obra rodoviária de grande porte de Choriso denominar-se Chorosa.

Isto porque ela tem uma galeria de donos políticos. Quando ainda estava em aterro já possuia uma sósia asfaltada nos fôlderes de campanha política de um dos donos e dos seus cabos e vassouras eleitorais, nos microfones, nos carros de som volante, era cantada em prosa, verso e reverso como sendo conquista de Fulana, Fulano, Beltrana, Beltrano, Sicrana, Sicrano...

Já se pode anteouvir que nestes dias antecedentes ao Natal as estórias e histórias de propriedade sobre as coisas públicas, pelo viés de afirmação politiqueira, vão ter dramatizações subdivididas na irradiadora de Choriso.

Num BG suave e envolvente, com plena solidariedade emocional dos locutores das vozes da city, declarar-se-ão amores, fervores, emoções incontidas que chegarão ao descontrole, no jogo do vale-tudo pra continuarem aparecendo e tentando colar um prestígio confuso e difuso pelas fotinhas d'antes com superbond nos corações que ficam amolecidos nestes tempos.

Camelódromo politiqueiro que mantém arrebanhada uma corriola de adeptos que só raciocinam no passado de bonanças num presente que pensam reeditar num futuro de bem...

E também não faltarão na rede Faça-a-Boca junto com a irradiadora do povo os subcabos e subvassouras eleitoreiras intervindo e individualizando quem foi, quem é e o que poderá vir a ser no hipótetico cenário da fantasia pela alcaidaria, pela casa de vereação, com postagens de quase nenhuma curtição, pelos compartilhamentos aleatórios e pelas SMS de puxa-saquismo que abrange todas os lados e correntes.

Pelo sim, pelo não, a Chorosa 02, como obra de governança lá de riba (?) só tem a cor comum do asfalto. Se dependesse de senhorios e assim lhes fosse permitido, seria ela ou azul que amarelou e tenderia a avermelhar, ou simplesmente avermelhada ou até em outras gradações múltiplas, pela via das combinações.

Cores partidárias vão e voltam, se apartam, se misturam e remisturam.

Juntos e misturados, o filme





Senhoras e senhores, bem-vindos ao gueto show .
vaca e mamadeira, nordeste e torneira
besteira e sexta-feira Moto e dor a noite inteira
o certo e os bico de chaleira , esperto e choradeira
o bastardo e a parteira a sorte e a encubadeira
o Descaso e a Escavadeira a caseira e a encrenqueira
a fome e a churrasqueira a fiel e a perrequeira
verdade e bobeira , Vontade e biqueira
os malote as vileira os flex sobrio e os tranqueira
varios trote e a brincadeira com jontex pas arteira
balada e fofoqueira , Mês de Julho e Fogueira
batuque e capoeira , a péle negra e a cozinheira
mexicano e fronteira os cops e a fumaceira
um sonho e uma peneira , crack e fim de carreira
hip hop zoeira , um mastro e uma bandeira
quebrada e barulheira , colete e azeitoneira
inox e madeira , meia calça e cafeteira

(Refrão 2x)
tá tudo junto brow ,bem vindo ao gheto show ,
Essencia não mudou , se ilude quem moscou
tá tudo junto brow , a rua me insinou
pá noiz é o que sobrou , em qual ce se enquadrou ?

Burrice e platão , senha e troca de plantão
Omeprazol má digestão , mulher bonita e anfitrião
chuva , vaporização , Idade , transformação
Cifrão , indignação , maldade , especulação
navio , miscegenacao , feijoada escravidão
o rap e libertação , o crime e vacilação
paz justiça e os irmão , os pretão e abolição
o terno e o charlatão , convivio e adaptação
bohemia e escuridão , ostentação e ilusão
Ereção e Gestação , informação e reclamação
sutileza e expressão racismo e exterminação
ipiranga e aclimação , Vida e alimentação
Bad Trip Detenção , Futuro e frustração
Cabaré e Comichão , Duelo e Colisão
Amor e solução , tristeza e reflexão
Beat e Satisfação , Papel Caneta e Canção

(Refrão 2x)
tá tudo junto brow ,bem vindo ao gheto show ,
Essencia não mudou , se ilude quem moscou
tá tudo junto brow , a rua me insinou
pá noiz é o que sobrou , em qual ce se enquadrou ?


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

D'O blog do Duda

Social media
paródia de Burguesinha

É facebuqueiro
Ama uma curtida
Posta o dia inteiro
Vai que viraliza.

É tuiteiro
Já foi orkuteiro
Posa de blogueiro
E de jornalista.

Sua mãe reclama
Você não trabalha?
Isso aí dá grana?
Profissão que nada.

Vai pra balada
Sem sair de casa
Só no WhatsApp
Até de madrugada.

Social media, social media
Social media, social media
Social media
Quem ele é?

Social media, social media
Social media, social media
Social media
Faz o que quer.

Social media, social media
Social media, social media
Social media
No Instagram

Social media, social media
Social media, social media
Social media
Louco por fã.
Burguesinha
Seu Jorge

Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Vida de artista

Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista

Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia

Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Só no filé

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Tem o que quer

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Do croissant

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Suquinho de maçã

Chi va, non puó; chi puó, non va; chi sa, non fa; chi fa, non sa; e cosi, male il mondo va


Chi è lontano ha sempre torto
Não há ausentes sem culpa, nem presentes sem desculpa.

Carcanico é um cara progressista no seu ramo de atividades, com a mania de andare a capo alto, que não se expressa direito nem em choriês. Não mais do que de repente resolveu se tornar o conselheiro do mundo.

Desde quando saiu da pátria de parição na busca dos seus ideais até chegar para desenvolver a antiga Sorriso, hoje, Choriso, que não tem sossego na sua empáfia de ironizar a cara de deus e do mundo. Dizem as boas linguas que pretende patentear o seu nobre pensamento de que tudo que vem das Oropa, França & Bahia é de primeira e lá não tem ninguém limitad.

E que muitos patrícios de lá seriam sabidos por natureza ou vivos por esperteza. Quem pensa assim pensa por baixo. O pensamento humano mundial deve muito a Montesquieu, Diderot, Voltaire, Rousseau...

Mas entre a Filosofia e outros modos de vida,  Giuseppe Pitrè, no final do século XIX, dizia que a "Máfia é a consciência do valor de alguém; o conceito exagerado de força individual como o juiz único de todos os conflitos de interesses ou idéias".

O cara dá um chute amador, como quem não conhece seu mercado, e bota uma filial num beco sem saída. Tempos depois fecha a filial.

Depois que se arvora de conselheiro para os males do mundo, coincide de Choriso desativar escolas sem alunos, que o povo de alguns lugarejos cresceu em número, mas não reproduziu muitos filhos, e encolheu com uma parte que debandou pra cidade e proutros cantos.

Aí o sujeito que fechou uma filial do seu negócio que dava prejuízo vem abrir a boca agora pra criticar quem fecha repartições sem público a atender --por medida de economia--, remanejando a dúzia que estudava em cada uma delas e os funcionários também.

Não haveria incompetência administrativa de quem institui  escolas onde o povo veio a minguar nem de quem tenta conter gastos incompatíveis com a lógica do presente...  de grego...

Chi va, non puó; chi puó, non va; chi sa, non fa; chi fa, non sa; e cosi, male il mondo va

Quem vai não pode, quem pode não vai; quem sabe não faz, quem faz não sabe; e assim, o mundo vai mal

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Confesiones de un Artista Frustrado: un tributo para todo los payasos



Tema musical de la pelicula
"Pesadilla antes de Navidad"

Que desastre
Que desastre
Donde voy
Ciego estoy
Yo no se
Que pense
Se perdió
Que final
Y que mal
Terminó
Que desastre
Si pudiera, muy lejos yo me iria
Si me encuentran algun dia
Solo habra, un cartel
Aquí en paz descansa Jack
Yo nunca imaginé esta locura
Y no lo podian comprender
Que yo solo queria para ellos lo mejor
Y es que todo lo que hago es un error
Pues, me da igual
Al menos lo intenté
Y por Dios todos lo saben triunfé
El cielo estuve ahí a punto de tocar
Y de mi grandes historias recordaran
Y por primera vez,desdehace tiempo ya
Me he sentido otra vez,como un tipo genial
Yo, jack, el rey del mal!
Ah, si, yo soy el rey del mal!
No esperare hasta halloween
Porque tengo un nuevo plan
Con el que se asustaran
Y con gran esfuerzo se que lo voy a intentar
Oh Oh, espero estar a tiempo de rectificar.

RAPARIGA, CABARÉ Brega e Vinho


Durante o dia
Eu sou o tal
Sou exigente, só quero pegar moral
Se é bonitinha
Não quero não
Durante o dia eu só pego mulherão
Só princesinha
Enquanto é cedo namoro de cadeirinha
Bebo normal
Antes das doze eu só bebo social

Mas depois da meia-noite
Depois da meia-noite eu sou é Brega e Vinho mesmo!

É rapariga
É cabaré
É bagaceira
Muita mulher
De terceira qualidade
Depois da meia-noite pego o que vier
As catiramas
Vira avião
Depois de uma mulher feia mulherão
Depois da meia-noite
Eu fico bem facinho
Qualquer uma me tem na mão

MC Frustrado


O que é cabeça-de-bagre?

"Cabeça-de-bagre é uma expressão depreciativa que significa "bobo", "tolo", "idiota".

Sendo o caso de uma metáfora caracterizada por perífrase, a expressão dá a ideia do significado devido à referência ao bagre e à associação que as pessoas fazem de acordo com o peixe em questão. 

Pensa-se que a expressão teve origem graças às características do bagre, que tem um cérebro muito pequeno e uma cabeça muito grande que é desproporcional relativamente ao seu corpo. Por esse motivo, alguém considerado um cabeça-de-bagre é um indivíduo tolo, imbecil, sem juízo.

No mundo dos esportes, mais concretamente no futebol, a expressão cabeça-de-bagre serve para descrever um mau jogador de futebol, que demonstra pouca inteligência em campo."

Só Nietzsche explica


Sou um acadêmico frustrado
Que queria ter a vida de artista
Um pós-moderno sequelado
Essa injustiça cultural só Nietzsche explica.

Componho sonhos, vendo a prazo
Mas o real me vem e cobra e é à vista
Tem que existir um resultado
Arrumo a trouxa e lavo a roupa no analista.

Já tentei René Descartes
Tentei o Levi Strauss
Tentei até o Paulo Coelho...

Já tentei Santo Agostinho
Tentei Henri Wallon
Mas disso dá dinheiro...

Tentei Sigmund Freud
Tentei o Levinas
Já tentei ser Gustave Flaubert...

Já tentei o Karl Jung
Hipnose com o Braüer
Nada disso dá mulher...

Já tentei ser o Karl Marx
Em protesto estudantil
Pras gatinhas de História...

Já tentei Henry Thoreau
Pra não ser um bom civil
Mas nada disso me dá glória...


Já tentei ser Fukuyama
Tentei ser Adam Smith
Para entrar na burguesia...

Já tentei ser bom selvagem
Como pregava Rousseau
Mas nada disso alivia...

Eu quero mesmo é ser artista
Compor feito Rimbaud
E encantar o mundo inteiro...

Ser em banda ou ser solista
Cantar feito John Lennon
E ganhar muito dinheiro...

Eu quero ser como João Bosco
Pra comprar com o violão
A estadia num cabaré...

Quero ser a Cássia Eller
Quero ser como a Betânia
Pra não me faltar mulher...

Eu quero ser Elis Regina
Quero ser a Rita Lee
Eu quero ser esta fusão...

Quero ter a minha glória
Quero ver minha memória
Bem escrita num refrão..

Monólogo de um cidadão frustrado

minha lingua é um cerol
quero tudo igual a mim
nela só não passa nerol
que me faria ser bichim

tenho Face e tenho blog
no primeiro jogo o TOC
no segundo fico grogue
com ghost da belle époque

Jorge Palma

Penso em voz alta
Até que ouço a mesma voz
Não fale comigo nesse tom
Quero lá saber
Eu quero é ganhar
Até que possa viver só
Sem ter que dar satisfações

Recordo o tempo
Em que a própria noite
Era o Pai Natal
Com o seu saco de prendas

Mais uma vez sonhei com uma mulher
Que me abria as portas
Do Palácio de César

Salta, manhã
São horas de andar
Café, depressa
De novo atrasado
Calma, está quase
Lá vem o patrão
Porra, já está
Aguentei outro dia


Mais um sorriso
Este tem que valer por dois
Em vez do grito que não dei
Faço o meu preço
Faço o leilão
Qualquer um pode concorrer
Mas ninguém será reembolsado, não

Dou uma vista de olhos no jornal
Dez mil contos por uma mansão
Com piscina
Vejo o relógio
Engolir o dia
E os preços a subir de novo
Em Novembro

Salta, manhã...

Anoiteceu
Acho que é tempo de pensar
Mas hoje estou tão fatigado
Outro cigarro, outra imperial
Agora já me sinto melhor
Se eu pudesse arranjar o Mundo
Falas em casas debaixo do chão
Para quando as radiações nos ameaçarem

Caio na cama
E fico a cismar
Será mesmo assim
Ou serei eu que estou louco?

Salta, manhã...

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

É tempo de politicagem de arranca-rabo


UPA-UPA... U P A ! UPAUPAUPA! DRUPA      GARUPA TRILUPA ZUPA TUDO É UPA


Em Choriso, baixou uma onda-maré formada pelo sal dos mares e a frescura das águas doces das barras maneiras, que agora todo mundo quer ser político, a começar de tipos esquizóides. O direito é de todos. Nada de mais. Nem de menos.

A única coisa exótica é que pra onde o povo se vira tem pré-candidatos para a Alcaidaria e a Casa de Vereação. Uns se propõem levantar o pesado fardo da vereança, sem nunca ter pregado um prego numa barra de sabão molhada.




Outros, num palavreado reto-românico, encangado e misturado com o chorês deixam uma confusão nos que não entendem bem sequer o chorês, lingua velha pouco renovada, --gêmea do português brasileiro que incorpora estrangeirismos, expressões idiomáticas e gírias daqui e d'alem mares continentais, mas é o tempo todo estropiada...

E uns avexadinhos que vislumbram uma brecha para lances oportunistas no auditório de leilão político, politiqueiro e de guerra intestina entre passado no presente, presente no passado, passado sem futuro e todos os tempos fora de tempo e no ponto-morto de todos os vivos, -- já estão saindo às ruas e nas páginas da rede social Faça-a-Boca até com slogan e mensagens em trocadilhos para melhor sensibilizar/enganar a massa.

Estão faltando dois anos para o pleito da Alcaidaria e alguns já se posicionam no centro das disputas, como uma espécie de inofensivo hobby....



Na semana passada, Choriso se viu sitiada pelas UPAs, não por Unidade de Pronto Atendimento, de projeto da Terra Brasilis denominado PAC-Programa de Aceleração do Crescimento em versões I e II, ironizado como Programa de Aliciamento das Comunidades, Programa de Acoitamento da Corrupção etc. etc. etc.

Mas, sim, das UPAs parecidas nos seus modos de agir, vindas do extinto império de Sorriso, hoje Alcaidaria de Choriso, que se podem identificar por suas subseções que são UPPV e UPPN. Na linguagem trash, conhecidas, respectivamente, como União de Profissionais Políticos Velhos e União de Profissionais Políticos Novos.

Na primeira estão os mais experientes, calejados, processados, em alguns momentos futuros condenados, soterrados e de tempos em tempos exumados... Na segunda, UPPN, os neófitos, que vão dos bem intencionados, ora sonhadores, ora utópicos, aos malandros que fazem plantão para surrupiar uma oportunidade de habilitar-se a novos exercícios... Elementar! Meu caro Watson? Elementar, meu caro Watson...


UPA pra lá, UPA pra cá. Uma é deles. A outra é nossa.



O certo é que a história tomou conta das falações e das escutações nas bocas de café-pingado, cachaçarias, barracas de mar e de lagoas, que as UPAS estão o maior som, atropelando até a zoada e pouca criatividade dos carros de som de candidatos de Fulano, Sicrano, Beltrano e outros Anos, a chefe de estado, governos, representantes dos condados, que quase sempre jogam jogo sem dados...

Reformatado

domingo, 14 de setembro de 2014

Candidatos arribam de Choriso por ausência dos eleitores prometidos

As campanhas das eleições gerais para as principais posições em todos estados interessantes e desinteressantes transformaram os jardins, terreiros e os currais das alcaidarias em pontos importantes na captação de votos. Choriso não seria exceção.

Não mais que de repente, pelo menos meia dúzia de tutores e pretensos cabaladores de votos negociaram apoio para promoção de aspirantes a postos ou de continuismo no congresso dos deputados: grana pra pagar sede de comitê, pra pegador de pau de bandeirolas, carpintaria de cavaletes, carros volantes etc.

Dois dos mais fortes e endinheirados candidatos estão saindo da raia deste surpreendente Choriso e arribando sem volta.

Que foi que houve?

No primeiro encontro grupal, convocado internamente pela ala do antigo paço imperial para incensar a campanha de Viviu Roteiro, na Vila de Querequequé, apareceram vinte pessoas, incluindo a trupe organizadora de cinco membros.

Nada demais que o tempo não pudesse consertar. Ou mais entortar.

E chega o dia do teste de prestígio político e de convencimento das massas. 

Viviu Roteiro vem bem de longe com uma comitiva familiar e de amigos, confere na sua planilha eletrônica a previsão dos seus votos de curral compartido.

Com ares otimistas dá uma volta com os acompanhantes por toda a cidade de Choriso, antegozando o doce presente na salobra brisa da maré cheia, para, somente ao final do rolê, chegar ao lugar onde falaria para a multidão.

Viviu Roteiro e seu povo de fora eram eles mesmos, sim! a multidão. No local da concentração para promessas, abraços e demais gentilezas palpáveis, --ao som do jingle oficial que rodara a Choriso por mais de uma semana-- só estavam o cabo eleitoral-chefe, desconfiado sob a árvore fronteira, correligionário deste empunhando um microfone sobre o estrado de caminhão que serviria de palanque. Só. Só...

Viviu Roteiro sentiu o investimento errado que arriscara, educadamente mas de cara fechada cientificou em cima das buchas seu até então representante que naquele momento estavam todos os compromissos desfeitos... E se mandou decepcionado com o roteiro que esbarrou num beco sem saída... E pegou o outro beco...

E O OUTRO CANDIDATO? Aguardando o correspondente

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Uma estória do Big Bang de Choriso


tempos antes de
Darwin estudar a evolução das espécies.

O conselheiro acaciano

O devoto de saum brais
O babeco do xaveco
O do brado sem eco...

Todos juntos e misturados
seriam um O só?

Conselheiro Acaciano é um tipo cangueiro, desses que dá a impressão de estar sempre  de asas se alceando pra voar.
Na mesma posição de partida deve ser o seu privilegiado cérebro, só comparável ao do Devoto de Saum Brais.

Conselheiro Acácio, versão original do Conselheiro Acaciano, está n'O Primo Basílio, de Eça de Queirós

Ah Saum Brais! Acha que é bom devoto e vem sonhando com um mandato na casa de vereação. Seus colegas de ideais reformistas acham que o SB busca uma moleza, mas --se ganhasse-- talvez não assumisse o trabalho de representar seu povo pois já se sente cansado ante o peso das maneiras urnas eletrônicas e só de pensar ter responsabilidade.



As boas línguas dizem que SB mantém estreiteza com o etílico antes da própria geração e ele mesmo, no autodeboche peculiar, jura não ter crescido em líquido comum...

Gênio da comunicação rural na rede-camarilha Faça-a-Boca e de todas as artes que lhe baixam por estranha osmose, Saum Brais cultiva a utopia de que a agressão verbal e a ironia rasteira, moleque e grosseira seriam o passe para sucesso dos fracos...



Já o Babeco do Xaveco traz a malícia e a vivacidade do seu grande mestre, que foi o falecido Rei Mimético Prisco. Sempre teve suas vaquinhas, suas cabritinhas, suas ovelhinhas, suas marrãzinhas e outros bichos de leite, mas adorava mesmo era gerenciar mamatas, que produziam menos sujeira na hora de lavar e higienizar as gamelas e os alguidares do curral.


E vem por último, neste roteiro de tipos exóticos que se propõem iluminados para salvar o território de Choriso --sem choro nem vela-- , o Do Brado Sem Eco, também conhecido como Carcanico e Maçarico...



Esta última alcunha é a mais recente da sua coleção. Que nem caboco montado no cavalo do pai-de-santo atuado, sai-lhe fogo pelos olhos, pelas ventas, pela boca e por outros lugares...


Ânsia de poder envolve-lhe o corpo e a alma, que nem sempre bem traduz com todas as palavras, porque ora tá tomado pelo caboco Carca, ora bate o pé Nico. E quando suas forças reformistas se misturam é um caos só donde se anuncia o milagre universal neste Choriso amado, idolatrado e explorado...


Ma, apesar do tempo que falta para as eleições deste ambicionado Choriso, o CarcaRico já tem mídias de campanha na rede Faça-a-Boca, tocada por fakes amigos e vassalos interesseiros que começam a alimentar entrevistas pinga-fogo, em autêntica campanha eleitoral antecipada...

Sabe-se, nas bancadas de negozios, stazione degli autobus e vias de Choriso, que a primeira e criativa mídia será:

Para que eu e o povo tomemos conta dos registros dos gastos públicos e jamais, jamais! entremos pelo cano, uma torneira fechada e arrochada de primeira será nosso símbolo de campanha... 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Manos pregam 'civismo' folclórico em Choriso


(Do Correspondente)
A patota dos tipos folclóricos de Choriso nunca se irmanavam em decisões convergentes, por causa da incompatibilidade dos arroubos de abstratas genialidades que lhes brotavam nos solados dos pés e -- numa exceção à lei da gravidade -- lhes subiam pelos relevos regionais aos cocurutos e vazavam para o céu da boca...

Tocados e tontos por energias esotéricas, na intenção de trazer uma Choriso ao rumo de saudades ou a um crescimento físico instantâneo, as explosões das vinhaças provocaram arranques na patota. A sorte foi lançada. E a lança é esgrima do descontrole nas palavras em ataques moleques a deus e ao mundo, cujos autores são acariciados por alguns praticantes de falsa identidade e outra meia dúzia de indefinidos em todos os sentidos...

Segundo murmuram esquineiros de plantão,--que gozam 24h de ociosidade na brisa fresca marinha-- um roteiro de longas e sofridas confabulações foi traçado e já posto em prática para pretensamente conduzir a corriola ao poder em futuras composições da casa de vereação e na alcaidaria-mor.

E a junção e arrumação de interesses e desinteresses traz à luz solar de Choriso a irmandade da utopia, que se organiza numa espécie de famiglia à moda simplória, cujo hobby folclórico é garantir ao menos a instituição de uma espécie de círculo, ou circo, de assistência mútua.

No seu picadeiro rolam, se enrolam e desenrolam confusos, desordenados e soturnos pensamentos, --ditos sublimes e magnânimos --que são realinhados e traduzidos pelas esferográficas de ghosts bilíngues na rede social Faça-a-Boca...

Segue em frente

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Edifícios não e não! Subterrâneos, sim e já-já!


Povo Tatuí é uma comunidade tradicional que faz parte da fundação de Sorriso, hoje Alcaidaria Choriso.

Os tatuís, do ponto de vista político, não estão conseguindo superar suas vertigens ideológicas e palermices comportamentais, por conta dos traumas que trazem gravados a muque e ferro nos afogueados cérebros.

As gerações médias dos tatuís tiveram seus tempos áureos na dominação imperial do rei Mimético Prisco.

Sucedido, já no meio processo entre império e república, forçado por uma parte dos chorisenses, o Rei Mimético reconheceu que estava ficando gagá e recorreu aos ceus, aos mares, aos ares, a curas, pastores e macumbeiros para conseguir forças a fim de depositar o simbólico bastão de antigo poderio nas hábeis mãos da alcaidessa e arpoadora Edih Agah Prisca.

E desde que esta página da história de Choriso foi virada, a ainda numerosa, tonta e zonza confraria dos tatuís agita bandeiras e grita palavras de ordem contra tudo que imaginem prejudicial às suas aspirações quiméricas, principalmente o que possa remotamente pensar-se prejudicial às orlas marítimas, lacustes e ribeirinhas.

Última das investidas conservadoras, que já rola nos perfis verdadeiros e/ou falsos da rede circense Face-e-boca, é a campanha Subterrâneos, Já-já! --tornada real com inspiração nos próprios modus vivendi et operandi dos tatuís...

Subterrâneos, Já-já! se inicia com a proposta agressiva e midiática de restaurar todas as locas existentes nas costas praianas e só permitir a construção de similares.

Prédios com mais de três pavimentações, como diz um festejado edil, isto só deve ser coisa inspirada pelos ETs que estão tirando onda nas praia com OVNIs iluminando cata-ventos...

Tudo tem que ser nivelado pela pouca profundidade. Só assim poderiam não vir a ser molestados por invasão anunciada de massa populacional outra que precisa introduzir formatos de habitações mais funcionais do que os padrões tradicionais do Sorriso dos tatuís e do Choriso dos Tamos Aqui...
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terça-feira, 9 de julho de 2013

Traumas das eleições de Choriso


(Do Correspondente) A disputa (no bom sentido) político para a alcaidaria e a vereação deixou tantos traumas entre disputantes de Choriso, --ganhadores, meio-perdedores e perdedores de verdade--, que se propala que há gente se exasperando pela possibilidade de perda do mandato 'conquistado' (?) nos terreiros da terra do chora e ri...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Choriso monta um circo carnavalesco: é tempo de eleições para a alcaidaria

Tá uma graça a comunidade de Choriso! Chegou o tempo das eleições para alcaíde-mor e edis, que nos outros cantos da terra brasilis denominam de prefeito e vereadores.

Pois bem:

segunda-feira, 11 de junho de 2012

No pra cá e pra lá, algumas coisas estão a mudar

Ah! Já se passaram 14 meses que este Ricardo Roque tá de mutuca, assistindo à besouragem nos bastidores da rua e nos porões políticos desta Choriso.

Algumas coisas vêm mudando por aqui, devagarinho e sempre. Umas pra melhor, outras pra pior.

Este ano haverá eleições para a Alcaidaria e a Casa de Vereação.

Quem tá dentro da corte ou em redor dela --por amor incondicional ao povo-- quer projetar o seu presente de trabalho meritório para o futuro prometido para melhor.

Oas que por lá já passaram de alguma forma pensam em voltar ou até mesmo assumir as rédeas domadas ou domáveis da coisa pública.

sábado, 8 de janeiro de 2011

COMO SE FAZIA UM DEPUTADO

Comédia em três atos. Representada pela primeira vez no Rio de Janeiro no Teatro Recreio Dramático, em 14 de abril de 1882. A ação se passa no interior da Província do Rio de Janeiro.
Corre o tempo mas poucas coisas mudam:


LIMOEIRO -
- Ameaças não me assustam,
Que eu não conto com bravatas;
Façam lá o que quiserem,
Que eu sou forte em duplicatas.
CORO -
- Conduzamos esta urna
Bem longe da confusão,
Vamos ver outro juiz
Que presida esta eleição.

domingo, 31 de outubro de 2010

Todo tipo de sujeira misturada fica que é um lixo só


COLETA DE LIXO.  Noronha, o blogueiro pobre de espírito
Em plena limpeza de construção
Este Choriso se encaixa mais ou menos numa realidade de cidade pequena, que se desenvolve no tempo como as coisas normais. O vibrante amor da  maioria dos que adotaram a doce terrinha é o o sal da terra que o Mestre quis a todos como tal: elementos preciosos, de grande utilidade na economia social, tipos de honestidade, incorruptíveis e preservadores da dissolução moral no meio em que se encontram.

O Choriso em reconstrução (no canteiro de obras aí do lado não se indicam as usucapiões e os loteamentos) se chamava Sorriso no tempo do Império. Na Cidade Velha, que ainda influi na Nova, os legisladores estruturaram as regras ao mesmo tempo que  também se estruturaram como dependentes econômicos e emocionais da então aldeota, no sentido de ter pouca gente, claro!

O Rei Mimético Prisco era alto, o que lhe permitia, obviamente, um campo de visão maior sobre as coisas. E ele definiu como regra única da Carta Magna que todos, seus súditos convictos, ou não -- sem exceção, tinham que venerar Sorriso como terra do Amar Eterno.

Oficialmente, só não era punível falar de bem de tudo e de todos, mesmo que emergissem besteiras muitas nos desvãos nas águas-furtadas, em terra, mar e ar. Germinavam. Irrompiam. Alastravam-se.
Falhas monárquicas, augustas e majestáticas deveriam ser sinômino de virtudes. Exceção no mundo moderno, a única coisa similar a Sorriso seria a futura democradura da cidade-irmã de Sucupira com o seu Odorico Paraguaçu.


Pois bem. Era um tiquinho de nada o lixo domicilar da Cidade Velha. Em duas viagens por dia uma carroça de boi manso, -- apelidado Espadachim, -- chifres curtos, com freio de argola nas ventas, dava conta de tudo.

Quando a sujeira aumentou um pouquinho, foi botada uma carroça puxada pelo Corajudo, jumento inteiro, lerdo mas metódico, como todo jumento. E olhe que ainda não tinha sido considerado irmão pelo saudoso padre Antônio Vieira, lá do estado-irmão, o Ceará. Jumento, nosso irmão. Jumenta, nossa irmã.

Nos tempos de hoje, os automotores de Choriso se deslocam em velocidade supersônica. Mas, supersônico e equilibrado nas curvas fechadas era o Corajudo, que desembestava com carroça e tudo quando pressentia uma jumentinha na sua medida.




Enquanto aquilo ali acontecia, lá nas capitais da terra brasilis a coleta de resíduos era motorizada. Materiais bem específicos, saídos das camarinhas e das casas de banho, eram enterrados no quintal, que o povo se acanhava com muitas coisas. Ter e defender seus brios sempre foi questão de honra dos dignos.


Pois sim. Em Belo Horizonte das Minas Gerais, por exemplo, as camionetas eram fechadas, com tampas deslizantes.A sofisticação pra época ficava por conta de que elas se escoltavam por cafuringas-pipas com bombas, para lavagem dos locais visitados. Aí é  que se chama higienização!
Já era tal a organização nas coisas em BH de MG, no tempo do ronca, que a rapidez nas operações de desmonte desses monturos esquentava os carros, mas a lavagem no local mantinha o pessoal e tudo o mais limpo, higienizado e sem mau cheiro...CONTINUA

O TRADICIONAL

E A MODERNIDADE





--JUNTOS--EM CHORISO